Foco e Produtividade - Ao ouvir assertivamente, cuidado com sua comunicação não verbal - por Rubens Pimentel
05 Agosto, 2018
Para quem está acompanhando os posts, conversamos sobre a necessidade de ouvir ativamente para estabelecermos uma comunicação eficaz e respeitosa.
Esta prática é fundamental para estabelecermos uma boa relação interpessoal através da comunicação integral. Ouvir o outro é um ato de extrema gentileza e parte importante na construção de relações emocionalmente inteligentes. Comunicação integral é o foco de nossa conversa de hoje.
Bem cedo aprendemos a falar e também a nos comunicar através da comunicação não-verbal e em nossa construção de padrões de expressão vamos automatizando formas de interações que nem percebemos as que são boas e as que não ajudam em certas situações. Apenas nos comunicamos de nosso jeito e ponto.
Se considerarmos as pesquisas que apontam que mais de 60% de nossa comunicação é não-verbal, ou seja: entonação de voz e gestos e expressões, podemos concluir que muitos de nossos problemas de desentendimentos se dão sem termos que abrir a boca.
Então vamos imaginar que quando uma pessoa está falando com outra a que está recebendo a comunicação pode estar ao mesmo tempo emitindo julgamentos e considerações de aprovação ou de desagrado.
Utilizar as dicas de audição ativa do post anterior é a melhor forma de garantir que nossa mente estará neutra e completamente concentrada no que o outro diz. Esta é a melhor forma de gentileza e educação.
Com o tempo vamos entendendo que ao ouvir de forma neutra e até o final da mensagem passamos a compreender melhor e portando, a oferecer melhores respostas. Passamos também a discernir que o que os outros falam não tem a ver, necessariamente conosco.
Ao praticar a escuta integral e compreender o mundo do outro estaremos naturalmente fazendo um amplo exercício de empatia, tão necessária e tão escassa no mundo atual.
A escuta ativa e a empatia são ingredientes para entendermos mundos e realidades diferentes da nossa e portanto a maneira de mudarmos de opinião, formarmos novos conceitos e enxergarmos novas formas de fazer as coisas. Sem isso somos seres tristemente imutáveis e sem perspectivas de melhorarmos o mundo.
Em última análise a baixa capacidade de ouvir os outros e a falta de empatia é o que nos impossibilita à inovação e nos impede de acompanhar as tendências que o mundo nos impõe.
Pratique a audição ativa, além de ser muito efetivo na construção de caminhos inovadores é muito gratificante e muito mais gentil.
Pratique!