Música, Neurociência e Aprendizagem - Música e Inclusão - por Junior Cadima

Neurociência

10 Abril, 2019

 A Música é extremamente significativa em todas as culturas e é importante que todas as pessoas possam ter acesso a ela. Diversos estudos sugerem que o trabalho realizado por meio das atividades musicais, o que envolve o treino musical e atividades rítmicas com movimentos corporais, aciona todas as áreas  cerebrais e atua como uma importante ferramenta de estímulo psicomotor e cognitivo (Olmedo, Recás e Rodríguez, 2008; Hallaam, 2010; Miendlarzewska e Trost, 2014; Holmes e Hallam, 2017; Benítez, Abrahan e Justel, 2018). Para Ilari (2005), as atividades com música auxiliam diretamente no desenvolvimento de aspectos como a motricidade, atenção, memória, sensação, percepção, afetividade e socialização.

 

Sendo assim, podemos considerar o trabalho com música como meio de potencializar e promover o desenvolvimento global de pessoas com deficiência.

 

Para Louro (2012), alguns pontos devem ser observados ao se trabalhar a música e o movimento como ferramentas de inclusão, e são eles:

 

·         Oferecer diversas formas de exploração para a mesma atividade musical;

·         Proporcionar um ambiente rico de estímulos sonoros, visuais e acesso a materiais concretos;

·         Reconhecer quais são as habilidades dos alunos e trabalhar para que essas favoreçam as dificuldades;

·         Respeitar a etapa do desenvolvimento em que o aluno se encontra;

·         Adequar as atividades de acordo com o potencial do aluno;

·         Adaptar, quando necessário, os instrumentos musicais;

·         Oferecer atividades psicomotoras para auxiliar na compreensão musical.

 

E você, utiliza ou já utilizou a música ferramenta de inclusão?

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